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Há um século, as mulheres enfrentavam uma difícil escolha: construir uma carreira ou formar uma família. No século XXI, essa realidade mudou significativamente. Hoje, elas conquistam diplomas universitários em números recordes, ocupam cargos de alto escalão e seguem carreiras promissoras, ao mesmo tempo em que muitas optam por ter mais filhos.
No entanto, o hiato salarial entre homens e mulheres ainda persiste. Em Carreira e Família (Portfolio-Penguin, 384 pp, R$ 99,90), a professora de Harvard Claudia Goldin analisa a evolução da participação feminina no mercado de trabalho desde 1990 até os dias atuais. Através de histórias reais, ela revela os desafios enfrentados pelas mulheres, as barreiras que superaram e os caminhos que abriram. O livro também aborda o impacto de leis antidiscriminação, da introdução da pílula anticoncepcional e da pandemia da Covid-19.
Goldin destaca que a desigualdade salarial não é apenas uma questão de falta de flexibilidade no trabalho, mas também da valorização dos chamados “trabalhos gananciosos”, aqueles que recompensam horas extras e dedicação extrema, muitas vezes em detrimento da vida pessoal.